Por Flávia Lippi
Dar um
passo em direção ao crescimento é um grande passo. Propor a si mesmo ser melhor
a cada dia significa assumir uma postura de vida cheia de desafios, mas com um
futuro promissor com frutos chamados prosperidade.
Decidir
ser um Coach é optar por ver o mundo de uma forma diferente. Olhá-lo por
perspectivas de fé e de desenvolvimento ascendente. Ser um Coach é uma
filosofia de transformação. Decidir que, a partir de hoje, fé, esperança,
planejamento, ação, postura positiva, participação e responsabilidade são os
ingredientes obrigatórios na sua trajetória.
Mais do
que uma nova profissão. Mais do que as possibilidades de crescer
profissionalmente. Mais do que todos os benefícios que o Coaching trará a você,
acredite: a partir deste momento você pode se tornar alguém ainda mais especial
para o mundo. Mestre de si mesmo!
E sabe
porque eu tenho vergonha de falar que sou coach? Porque se tornou uma profissão
de desesperados e iludidos, ou até mesmo ilusionistas.
Dentro de
meu escritório, que comemora 25 anos de vida, recebo coaches a beira da morte
emocional. O motivo? Simples. Cansaram de suas profissões anteriores ou até
mesmo, contrataram um coach e ficaram tão felizes com o resultado imediato que
resolveram se formar em uma das inúmeras empresas de formação de Coaching e
saíram de lá novos “COACHES”, com a promessa que seriam ricos, amados, bem
sucedidos e totalmente resolvidos, como aquele coach, que outrora fora
contratado em algum momento da sua antiga vida...
A técnica
de Coaching, com suas variáveis, é maravilhosa, e ao longo dos anos, desde que
surgiu, foi crescendo e se aprimorando. Entretanto, ela nunca surgiu como
promessa de riqueza as custas de outras vidas e outros sonhos e nem muito menos
como promessa de completude para quem pratica, principalmente, se esta pessoa
não estiver madura como ser humano, para saber se suas necessidades mais
básicas e mais complexas estão sendo acolhidas e que demandam o apoio de outros
profissionais, incluindo psicólogos ou psiquiatras ou outros profissionais
necessários.
Tenho
vergonha de dizer que sou coach, porque tenho vergonha de vender dez passos
para o sucesso, a fórmula mágica para resolver sua relação com seu marido, o
processo perfeito para que você se torne diretor e logo, logo, o CEO de sua
empresa, a certeza de que você pagando bem, você terá aquilo que sonha.
Tenho
vergonha de ser coach, quando escuto em rodas sociais, a maioria das pessoas
dizendo que são coaches e até que enfim tem seus próprios negócios e se
livraram da vida monótona de que tinham antes e agora são bem sucedidos e
ajudam milhares de pessoas com sua especialidade.
Tenho
vergonha de ser coach, quando escuto as mentiras contadas e embaladas em
estratégias de marketing, posts fantásticos, delírios de sucesso , cursos
mágicos, para convencer uma grande maioria de que contratando este profissional
você se torna um deles.
Tenho
vergonha de ser coach, quando recebo milhares de spans, whatsup, sms, inbox, e
toda forma de comunicação, vendendo, com as mesmas palavras, os mesmos temas,
as mesmas abordagens, a mais pura cópia da antiga PNL, deformarda, copiada,
desgastada e estragada pelos desesperados pelo dinheiro imediato.
Tenho
vergonha de ser coach, em saber que muitos estão passando por maus bucados e ao
invés de se curarem, estão vendendo uma cura inexistente.
Só desejo
a você coach, que seja mestre de si mesmo e repleto de forças para ir além do
que você possa ver com olhos humanos.
Flávia Ld
Lippi
é CHO - Chief Health & Happiness Officer, IDHL –
Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi, Mentora,
Mediadora, Transformadora, Amiga e
ouvinte de neurônios, fígado, coração e entranhas. Marca registrada: sorriso
largo.